Exame para que te quero?

E a sentença é: Amanhã não há exame para ninguém, ou melhor para nenhuma de nós as 3 (pelo menos). O juíz decide e está decidido.

Depois de tanto manifesto para cá e para lá... ele foram e-mail, ele foram telefonemas para a secretaria, para a coordenadora de curso, para a directora da faculdade, para a sua assessora, ele foi de tudo... para no fim, levarmos com a porta na cara!! Estão irredutivéis não é? Tudo bem, amanhã já tratamos do assunto. Estão a ver aquele livrinho amarelo, estão, estão? Amanhã já vai ficar com uma anotaçãozinha a dizer que é inadmissível privarem os alunos de fazerem uma coisa a que eles têm direito. Queriam por sanções, ora muito bem que as pusessem, eu cá entendia e achava bem, pois quem não cumpre o horário seja porque motivo for,(porque há deles bastante plausíveis) deve ter alguma consequência. Uma multa, o que quisessem (sei que em algumas faculdades é assim), agora privarem-nos de fazer um exame por causa de uma mera burocracia? Mas onde é que isto já se viu? Em Portugal, claro está.
Fico então só com uma possibilidade de fazer exame, que será na fase de recurso, no dia 28 de Junho. Tudo bem, mas para a próxima avisem as pessoas das mudanças de normas. É que eu ficava muito mais contente se tivesse sabido que as regras tinham mudado e que este semestre era preciso inscrever-me a um exame de uma cadeira obrigatória. Já que isto parece a república das bananas, num ano não é preciso, no outro tanto faz, agora já é obrigatório e não há volta dar...
Enfim, depois de tanta luta, baixei a guarda, e já sou eu que não tenho vontade nenhuma de o fazer   amanhã, mesmo que me deixassem. Fá-lo-ei no dia 28, e vão ver que com uma nota bastante boa. Picaram-me, picaram-me, agora é assim.
Deste modo, queridas férias, agradeço a vossa disponibilidade, mas só vos aceito no dia 28 de Junho.